Provavelmente não teria comprado esse livro mas estava indo viajar e o livro que eu estava lendo tinho um ritmo mais lento e eu não estava muito no mood para isso... então minha mãe que tinha acabado de comprar "Pequena Abelha" me emprestou para viagem.
Fiquei interessada logo que li a contra capa do livro. Passa uma coisa de mistério e suspense e resolvi embarcar nessa história. Nela está escrito o seguinte: "Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Qundo o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola." E é a pura verdade, o encanto desse livro é justamente a maneira em que os personagens vão contando a história e o desenrolar delas. Tudo bem que eu achei esse mistério um pouco exagerado pela história que é...
O que eu vou adiantar é que essa é a história de uma refugiada nigeriana (Pequena Abelha ou Abelhinha) e a sua relação com Sarah, uma jornalista inglesa e mãe de um menino de quatro anos chamado Charlie que tem um "complexo de Batman". Elas tem um primeiro encontro traumático que deixa muitas sequelas para ambas e para as pessoas ao seu redor e voltam a se reencontrar anos depois quando ambas estão em outro momento de vida.
O provérbio nigeriano que foi escolhido para iniciar o livro diz muito sobre uma das narradoras do livro (Abelhinha): "Se o seu rosto está inchado pelas duras pancadas da vida, sorria e finja ser um homem gordo." Vou deixar que vocês entendam isso ao longo da leitura.
Para terminar, esse livro vai ser adaptado para o cinema e será produzido e estrelado pela Nicole Kidman. O autor, Chris Cleave, também já teve outro livro adaptado para o cinema, "Incendiary" que foi protagonizado por Michelle Williams e Ewan McGregor. E um fato que eu achei curioso é que o título desse livro nos Estados Unidos e no Canadá é "Little Bee" e na Índia e na Inglaterra é "The Other Hand". Achava que o título só mudasse quando fosse traduzido para outras línguas.